Defensoria Pública consegue provar que acusado não tinha condições físicas de cometer o crime e garante sua absolvição

Defensoria Pública consegue provar que acusado não tinha condições físicas de cometer o crime e garante sua absolvição

A Defensoria Pública do Estado de Alagoas garantiu a absolvição de um assistido acusado de participar de um homicídio em Arapiraca. A Instituição conseguiu demonstrar à Justiça que, devido a uma grave deficiência física em uma das pernas, o réu não tinha condições de se envolver na ação criminosa, o que levou ao reconhecimento de sua inocência.

 

Durante o júri, ocorrido neste mês, a defensora pública Paula Canal Fávero apresentou uma tese sólida de negativa de autoria, destacando que as próprias testemunhas relataram uma cena de violência na qual a vítima foi cercada por três pessoas que dispararam contra ela e fugiram rapidamente a pé do local. No entanto, ao analisar as provas, a Defensoria mostrou que não havia elementos suficientes para ligar o acusado ao crime, especialmente considerando sua condição física.

 

O caso envolvia a morte de um suposto integrante de uma facção criminosa, ocorrida em 2023. Durante o processo, ficou claro que as evidências contra o réu eram frágeis, levando a uma rejeição da acusação contra um dos envolvidos na fase de pronúncia.

 

Na sessão do júri, o Conselho de Sentença acolheu a argumentação da Defensoria, reconhecendo que os relatos das testemunhas não condiziam com as limitações físicas do acusado. Com base nisso, o júri decidiu pela sua absolvição, reafirmando o compromisso da Justiça com a verdade e a proteção dos direitos de todos, especialmente daqueles que enfrentam dificuldades físicas.